23 DE MAIO, 2024

A Floene promoveu, no dia 22 de maio, no Auditório da Biblioteca Municipal de Faro, a 5ª conferência do seu programa Comunidades de Futuro – “Oportunidades dos Gases Renováveis - Novos Negócios, Competências e Profissões”, juntando empresários, gestores, académicos, associações empresariais, autarcas e outros stakeholders para debaterem de que forma os gases renováveis, como o biometano e o hidrogénio verde, podem contribuir para a transição energética e a descarbonização da economia, e para a criação de novas fileiras de negócio e de novas profissões.

 

A sessão de abertura foi realizada por Diogo da Silveira, Presidente do Conselho de Administração da Floene, seguindo-se uma intervenção do CEO da empresa, Gabriel Sousa, sobre como 'Promover Comunidades Sustentáveis.

 

 

Seguiu-se Sophie Matias, vereadora da Câmara Municipal de Faro, que falou dos desafios associados ao desenvolvimento dos gases renováveis nesta região.

 

O primeiro painel, com o tema "O potencial dos resíduos na descarbonização e desenvolvimento de novos negócios", foi moderado por Nuno Nascimento, Diretor de Estratégia e Transição Energética da Floene e contou com a intervenção de Aquiles Marreiros, vogal do Algarve 2030 e de Miguel Nunes, Responsável da Área Técnica e I&D da Algar.

 

Neste painel foi discutido o papel dos resíduos na descarbonização, através da valorização dos resíduos orgânicos para a produção de biogás, tal como já é efetuado pela Algar, e quais as perspetivas futuras da empresa sobre a valorização do biogás. O responsável pela parte de Técnica e de I&D da Algar informou que atualmente a valorização de todo o biogás gerado na empresa é realizada através de produção de energia elétrica. No entanto e atendendo às novas exigências nacionais, nomeadamente o “Plano de Ação para o Biometano”, bem como as crescentes exigências ambientais, estão a ser equacionadas outras opções de valorização, nomeadamente a sua purificação para produção de biometano. A partir daqui é possível injetar este gás numa rede de gás natural ou usá-lo como combustível na frota de recolha seletiva ou transferência que a empresa detém.

 

O vogal do Algarve 2030 referiu o empenho do programa regional na sustentabilidade e na economia circular, com dotações financeiras relevantes alocadas a estes eixos e materializadas no apoio a medidas de eficiência energética, a novas fontes de energia (inovação), na produção de conhecimento, na inovação produtiva e na formação e capacitação das pessoas.

 

O segundo painel, sobre "Competências e profissões" associadas a esta nova fileira económica, foi moderado por Nuno Ferreira, Diretor de Gestão de Pessoas da Floene, juntando em debate António Mortal, professor da Universidade do Algarve, António Parreira Afonso, presidente do Grupo Rolear, Madalena Feu, Delegada Regional do IEFP Algarve, e Vítor Neto, presidente do NERA.

 

Depois Joana Appleton, Diretora de ESG e Sustentabilidade da Floene, apresentou o programa de responsabilidade social corporativa da companhia, que dá corpo ao propósito da Floene de promover comunidades sustentáveis e que integra o tema de transição energética através da utilização dos gases renováveis e da promoção dos objetivos de desenvolvimento sustentável – “Educação de Qualidade" (ODS4) e parcerias para o desenvolvimento (ODS17).


O encerramento dos trabalhos coube a José Macário Correia, Presidente da Associação de Regantes do Sotavento Algarvio.


Através do Programa Comunidades de Futuro, a Floene concretiza a sua política de responsabilidade social procurando contribuir para o desenvolvimento social, económico e ambiental de cada comunidade em que a empresa está presente. Com este programa, a Floene assume-se como facilitadora para uma transição energética justa, fomentando parcerias e aumentando o nível de consciência e educação nacional sobre os gases renováveis, como forma de mitigar as alterações climáticas.